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Problemas Cardiovasculares em Pacientes Oncológicos

Problemas Cardiovasculares em Pacientes Oncológicos

A melhora no tratamento do câncer tem resultado em um número cada vez maior de pacientes que conseguem sobreviver à doença. Porém, parte dos tratamentos usados para combater os tumores tem alto potencial de toxicidade ao coração (cardiotoxicidade), sobretudo em pessoas já portadoras de doenças cardiovasculares.

O Núcleo de Cardio-Oncologia do Hospital Sírio-Libanês trabalha junto aos pacientes com câncer para a identificação precoce da lesão cardiovascular, o diagnóstico preciso de eventos cardiotóxicos e a implementação de planos de monitorização adequados. O objetivo é buscar um equilíbrio entre os benefícios das terapias de combate ao câncer e os riscos da cardiotoxicidade.

Alterações Cardiovasculares

As principais alterações sobre o sistema cardiovascular que podem estar associadas ao tratamento do câncer são:

  • Insuficiência cardíaca.

  • Infarto agudo do miocárdio.

  • Hipertensão.

  • Arritmias.

  • Tromboses.



O Hospital Sírio-Libanês adota os protocolos da 1 a Diretriz Brasileira de Cardio-Oncologia, publicada em 2011, e de diretrizes internacionais para determinar os procedimentos a serem seguidos no tratamento de pacientes com maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Com base nesses protocolos, o oncologista decide pela necessidade de encaminhamento para um cardiologista ou pela revisão do esquema terapêutico para tratar o tumor.

Quimioterapia e Doenças Cardiovasculares

Tanto a quimioterapia quanto a radioterapia são destinadas a atingir o tecido tumoral, mas, em certos casos, podem também acabar danificando tecidos saudáveis. Na quimioterapia, isso pode acontecer, por exemplo, com quem faz uso de uma classe de medicamentos da família das antraciclinas, comumente indicada para combate a linfomas e tumores de mama.

Um dos efeitos mais graves da quimioterapia pode ser a cardiomiopatia, responsável por causar um enfraquecimento do músculo do coração, o que pode levar à insuficiência cardíaca e, em última instância, ao risco de morte.

Nesses casos, o médico pode solicitar um ecocardiograma ao paciente após o início da quimioterapia. Se o músculo do coração apresentar deficiência, um cardiologista passa a fazer parte da equipe e, junto com o oncologista, define a mudança do remédio, a diminuição da dose ou a indicação de drogas que fortaleçam o músculo cardíaco.

Radioterapia e Doenças Cardiovasculares

Já a radioterapia é usada no tratamento de vários tipos de tumores. A irradiação no tórax pode causar danos ao pericárdio, ao miocárdio, às válvulas e artérias coronárias.

A incidência de complicações cardiovasculares induzidas por radioterapia é maior com altas doses de irradiação e com a associação de quimioterapia.

O Hospital Sírio-Libanês está preparado para discutir de forma individual cada caso, indicando o melhor procedimento e incluindo no tratamento todos os profissionais necessários, tanto em oncologia quanto em cardiologia.

Mais informações sobre o Núcleo de Cardio-Oncologia do Hospital Sírio-Libanês

  • Telefone: +55 (11) 3394-5001.

  • Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.